terça-feira, 18 de agosto de 2009

Jimi Hendrix Experience...Gypsy Suns and Rainbows




Restavam apenas 35 mil pessoas das aproximadamente 500 mil que passaram pela quinta de Bethel, estaria ainda guardada para o dia extra a actuação de Jimmy Hendrix.
Quando eram meados das 10 horas da manhã o cantor e a sua banda foram anunciados como Jimi Hendrix Experience, nome que ao início da actuação Jimmy corrigiu para Gypsy Suns and Rainbows.
Este concerto colocaria um ponto final nesta parte da história, diz-se que a geração de 60 desapareceu com o Woodstock, que ficaram um pouco baralhados e agarrados a velhas dependências, velhos vícios.
Sou daqueles que não acreditam que as coisas desaparecem assim de um momento para o outro, esta fantástica geração foi sofrendo as suas baixas, o próprio Hendrix tal como Janis Joplin desapareceram, outros foram crescendo e diluindo-se na sociedade, não tiveram forças para através da contra-cultura lutarem contra a forçada ocidentalização. Só provou que estavam correctos e que este modo de vida, o modo imposto pela economia e pelos valores de massas é absorvente e nos é imposto obrigatoriamente.
Acredito também que a historia é cíclica, os movimentos nascem, permanecem e desaparecem para mais tarde voltarem com os mesmo valores aplicados noutras causas, em breve poderemos voltar a ver os velhinhos hippies dos anos 60 a lutarem por novas causas, talvez por um comercio justo, contra a fome ou até mesmo contra a guerra.

1 comentário:

Henrik disse...

eu devo ter nascido numa era estranha. cresci, desde muito novo, com um mito vivo: Kurt Cobain. agarrei na minha guitarra, esforçei-me por o imitar. mas sou fruto de multiplas eras. muito miúdo ainda descobri a Joplin, cuja voz me arrepiava (e arrepia) e um Hendrix que me pregava horas a escutar só para tentar saber como se fazia. vivi os 80's (uma década depois) como se tivesse estado lá. e agora n me consigo subtrair a bandas que revitalizaram o post-punk: editors (quase que ejaculo, lol), The National, the horrors, etc. Michael Jackson, pois é morreu, mas um dos primeiros álbums que tive (ainda antes da minha primeira década de existencia) foi o "Thriller" álbum que marcou minha existencia. Metal? é só dizerem e estou lá! em suma: sinto-me de múltiplos tempos, com hora incerta, idade múltipla, vivente de outras vidas. e por isso agradeço esta lembrança que me trouxe à memçoria a saudade n od que foi mas do que é, a saudade de viver isto assim: deste modo!
abraço!
uma pergunta malandra (traiçoeira no meu recanto), visitas sao bem-vindas!