segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"Trip"



Viajamos?

domingo, 30 de agosto de 2009

Inglorius Basterds



Estava bastante expectante em relação a este filme, no entanto essa expectativa depressa deu lugar ao “Mundo Tarantino”, um lugar em que quase todos os acontecimentos são inverosímeis e bizarros.
O filme “Inglourious Basterds” é um filme sobre um acontecimento fictício que poderia ter acontecido na II Guerra Mundial, infelizmente este episodio nunca foi escrito na história mas até seria bastante benéfico se tivesse acontecido.
É um filme cheio de sangue, cheio de acção e cheio de cenas rocambolescas bem ao estilo do realizador, no entanto fica o apontamento que se não fosse realizado por Tarantino, qualquer outro realizador de segundo plano, daqueles que fazem filmes para domingos à tarde, podia tê-lo concebido.
Destaco ainda o papel de Brad Pitt, é um excelente e versátil actor, desempenha um papel de tenente mauzão mas ao mesmo tempo cheio de piada e de gafes.
Para ser sincero não fiquei desiludido, já esperava um filme assim ainda por cima conhecendo parte da obra de Quentin, apesar de tudo diverti-me imenso e deixei bem de lado a imagem daqueles filmes carregados de sentimentos a que estamos todos habituados quando alguém quer realizar sobre a II Grande Guerra.

sábado, 29 de agosto de 2009

Porque me dejas abejita.


Este poema foi um amigo que escreveu e me mandou, já que estamos na onda do espanhol, então que seja. O poema está bastante bom e na minha vida, neste momento, faz todo o sentio.



Porque me dejas, abejita, esta herida cruel,
Encharcada de tu imagen e recuerdos?
Fugaz, silenciosa, te marchaste con la miel,
Esa misma que adornaba mis poemas e tus besos.

Morirás pronto (eso, yo lo se) corazón,
E despacito, te olvidare a mi medida.
Como lo sé?? Pues si me has clavado tu aguijón
Bajo la piel desnuda e seca de mi vida!

E ahora, no hay más espacio en mi jardín,
Para que puedas plantear tu buen panal,
Lo lleno de azucenas, rosas, e jazmín,
Perfumando en mi tu muerte e tu final.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Por esa calle sin salida.


Nunca tinha escrito noutra língua, muito menos poesia, mas desta vez ganhei coragem e alguma (pouca) inspiração e saiu este poema. É dedicado, como poderão constatar, ao grande Joaquin Sabina, poeta e cantor tão grande que nem numa epopeia caberia.

En una calle sin salida en las afueras de un disco club,
Donde los jonkies se reúnen para fumar e pinchar,
Donde los gatos de pardos se muren sin conocer una gata,
En el rincón donde tío Sam es el Dj…E las chicas llevan
Las mini-faldas más cortas que un último suspiro,
Por las afueras de ese lugar que no recuerdo el nombre
Porque mis ojos no miraban mas que el propio día,
Con temor a no oír mas tu voz…
Los viejos se quedan lejos, los chicos aun no han llegado
E tu…Sabina llegas en un coche sin chauffer
Con la maleta vacía, despechada de sufrimiento
Que has gastado en toda tu vida…
Enséñanos a no recordar, dinos como olvidar…
Como cruzar la carretera si mirar al punto de partida,
Como no comer jamón en viernes santo,
Sin sentir que somos dos cuerpos pecando a la vez.
Cuéntame un cuento, algo que me haga morir deprisa
Para no llorar ya por esa abejita que nunca más volvió.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

"I Have a Dream"

Ele tinha um sonho...



O sonho realizou-se.




segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Aniversário


Agradeço a todos os meus amigos por se terem lembrado deste dia especial para mim, apesar de sentir um pouco meu este poema de Alvaro de Campos, a idade vai levanto coisas para sempre.

Aniversário


No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...


(Álvaro de Campos)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O Verão mais frio.


Chorei pela última vez sobre o teu túmulo.
Foi este o ponto final de um principio que nunca começou,
Uma máquina de jogos sem start e sem jovens para jogar
A aventura de um caminho acabado.
Não irei mais ao muro, sem lamentações acabará por cair
A memória que guardei de ti…
Adeus. Curto e sem mágoa.
Vi-te abalar…lentamente,
Desapareceste pelas malhas laças de um suspiro,
No ar deixaste um sentimento pesado…queimado.
Vou guardar as tuas fotografias…perde-las pela casa,
Não quero voltar a ver o teu rosto sem lá estares,
Ganharás vida na sombra do meu esquecimento,
Assim como fizeste deste Verão o mais frio de todos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Jimi Hendrix Experience...Gypsy Suns and Rainbows




Restavam apenas 35 mil pessoas das aproximadamente 500 mil que passaram pela quinta de Bethel, estaria ainda guardada para o dia extra a actuação de Jimmy Hendrix.
Quando eram meados das 10 horas da manhã o cantor e a sua banda foram anunciados como Jimi Hendrix Experience, nome que ao início da actuação Jimmy corrigiu para Gypsy Suns and Rainbows.
Este concerto colocaria um ponto final nesta parte da história, diz-se que a geração de 60 desapareceu com o Woodstock, que ficaram um pouco baralhados e agarrados a velhas dependências, velhos vícios.
Sou daqueles que não acreditam que as coisas desaparecem assim de um momento para o outro, esta fantástica geração foi sofrendo as suas baixas, o próprio Hendrix tal como Janis Joplin desapareceram, outros foram crescendo e diluindo-se na sociedade, não tiveram forças para através da contra-cultura lutarem contra a forçada ocidentalização. Só provou que estavam correctos e que este modo de vida, o modo imposto pela economia e pelos valores de massas é absorvente e nos é imposto obrigatoriamente.
Acredito também que a historia é cíclica, os movimentos nascem, permanecem e desaparecem para mais tarde voltarem com os mesmo valores aplicados noutras causas, em breve poderemos voltar a ver os velhinhos hippies dos anos 60 a lutarem por novas causas, talvez por um comercio justo, contra a fome ou até mesmo contra a guerra.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Woodstock...dia 17(40 anos)




Após uma noite de muita música, cheia de excessos e de momentos electrizantes, a esta hora estaríamos a dormir numa qualquer tenda na quinta de Bethel, acordaríamos quando o Sol não nos deixasse continuar no leito e seriamos forçados a aproveitar ao máximo este que seria oficialmente o ultimo dia daquele que seria considerado como “La Creme de la creme” de todos os festivais.
Mesmo com a boca a saber a papel de música, com as pernas exaustas e com a cabeça a bater como se tivesse a ser consumida por um martelo pneumático, o dia de hoje tinha reservado para nós, entre outras actuações, Joe Cocker (não actuou no dia 16 como por lapso eu ontem referi) e Jimmy Hendrix, no entanto devido a atrasos acabou por não actuar como estava previsto, sendo o seu concerto adiado para o dia 18 ás 10 horas da manhã.

Dia 17

Joe Cocker;Country Joe and the Fish;Ten Yaers After;The Band; Blood, Sweat&Tears;Johnny Winter; Crosby,Stills,Nash&Young;Paul Butterfield Blues Band; Sha-Na-Na.

domingo, 16 de agosto de 2009

woodstcok dia 16...40 anos depois

A tarde de hoje seria recheada de boa música e de acontecimentos que acabariam por marcar o festival como um dos mais bem sucedidos de sempre. Hoje actuaria Joe Cocker, até à data um perfeito desconhecido mas que acabaria e graças ao Woodstock, por ficar como um dos maiores ícones daquela geração, a sua canção “With a Litle Help From My Friends”deixou o público em delírio a sua vibração com a mesma possibilitaram que se tornasse a música de uma época. Apesar da letra original ser dos Beatles o desempenho de Joe Cocker acabaria por ficar na história e por dar maior reconhecimento a esta letra.
Actuariam também Country Joe McDonald que fizeram um hino contra a guerra no Vietname e conseguiriam arrancar do público uma perfeita manifestação uníssona pelo fim do conflito bélico, seguiriam agendados os concertos de Canned Heat sendo que a sua actuação ficou marcada pela subida de um fã ao palco, reacção que o vocalista da banda aceitou e permitiu que este participasse do espectáculo, oferecendo-lhe um cigarro e vários calorosos abraços.
Mais tarde creio que de madrugada Janis Joplin, esta diva “demónio”, actuaria de uma forma bastante eufórica, a mesma cantora, antes de tocar uma das suas mais apreciadas pérolas, “Work me Lord”, perguntaria as milhares de pessoas que se encontravam do outro lado do palco o seguinte: - Há algum lugar para dormir? É que eu estou muito pedrada, estive a fumar muita droga na garrafa.
Para fechar este dia com chave de ouro, a altas horas da madrugada, os The Who, imensamente desejados, seguidos dos psicadélicos Jefferson Airplane subiriam ao palco e colocariam então o ponto final.
O fetival de Woodstock era nesses dias o melhor lugar do mundo para estar, o convívio e a harmonia que se viviam era uma coisa do outro mundo, a flores e as cores, misturadas com os ácidos e com a música, formaram um cocktail espiritual incrível, feito este impossível de repetir.







Dia 16

- Quill;Keef Hartley Band;Santana;Country Joe McDonald;Canned Heat;Mountain;Janis Joplin;Grateful Dead;Creedence Cleawater Revival; Sly & the Family Stone; The Who;Jefferson Airplane.

sábado, 15 de agosto de 2009

Woodstock...40 anos.




Começa precisamente hoje (40 anos atrás em 15 de Agosto 1969) um festival que viria a ser considerado o pai de todos os festivais, Woodstock de 69 seria um dos momentos mais espectaculares na história recente do mundo.
Foi precisamente lá que milhares de pessoas se manifestaram através da música, da paz e do amor para tentarem fazer da terra um lugar melhor, foi lá que ficou marcada uma forte posição contra a guerra do Vietname e contra a segregação racial, foi o mais alto momento de uma geração crente que proclamava a contra-cultura e o amor livre.
A geração Hippie será sempre recordada pelas suas cores garridas, pelas suas carrinhas pintadas e pelo consumo de drogas no entanto ficarão eternamente aliados ao pacifismo e à procura utópica de um Mundo cor-de-rosa para todos.
Começa hoje aqui nesta loja o nosso memorando a esses loucos dias.

Dia 15


Richie Havens; Swami Satchidananda;Country Joe McDonald;Jonh Sebastian;Sweetwater;The Incredible String Band;Bert Sommer;Tim Hardin;Ravi Shankar;Melanie;Arlo Guthrie;Joan Baez.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

"Metal"


Percam um pouquinho de tempo a ler o que eu encontrei na net, supostamente o texto abaixo transcrito pretende explicar vários estilos musicais relacionados com o “Metal”. Está muito engraçado, está em português do Brasil, não modifiquei nada pois achei bastante original.

Situação:
"No alto do castelo, há uma linda princesa - muito carente - que foi ali trancada, e é guardada por um grande e terrível dragão"... (no caso pode ser a Deusa ou eu a princesa, vocês escolhem) (ou eu sou o dragão e ela a princesa, fica a critério de vocês)

METAL MELÓDICO:
O protagonista chega no castelo num cavalo alado branco, escapa do dragão, salva a princesa, fogem para longe e fazem amor.(Ora bem...temos Sonata Arctica, Stratovarius , Skyfire, Primal Fear, entre outros...se bem que os dois primeiros sejam melodic speed metal, Skyfire é melodic death metal, e Primal Fear é melodic power metal)

TRUE METAL:
O protagonista chega no castelo e vence o dragão em uma batalha justa usando uma espada. Banhado no sangue do dragão, transa com a princesa.(isto deve ter a ver com os primórdios, vou arriscar com King Diamond(estes só conheço de nome, mas desconfio que o vocalista deles mais tarde fundou os Mercyful Fate), Led Zeppelin, Deep Purple, AC/DC, Black Sabbath e Iron Maiden...ah pois é, o Ozzy e o Bruce eram gajos para irem lá mano a mano com o feioso do lagarto, se bem que O Ozzy era capaz de ser mais extremo ao arrancar a cabeça do dragão à dentada... mas note-se que o estilo true metal não existe...tem a ver com as fases das bandas...há albuns muito bons e outros que já fogem um pouco do contexto, tipo pouco tradicionais, percebem? )

THRASH METAL:
O protagonista chega no castelo, duela com o dragão, apanha pra caramba mas depois vence, salva a princesa e transa com ela.(temos os Slayer, Testament, Kreator, Sepultura,Pantera etc)

HEAVY METAL:
O protagonista chega no castelo numa Harley Davidson, mata o dragão, enche a cara de cerveja com a princesa e depois transa com ela.(Manowar, pois claro!...Judas Priest, Motorhead, X-Japan...

VIKING METAL:
O protagonista chega em um navio, mata o dragão com um machado, assa e come. Estupra a princesa, pilha o castelo e toca fogo em tudo antes de ir embora.(Os únicos exemplos que consegui encontrar...thank google...foram Moonsorrow e Ensiferum)

DEATH METAL:
O protagonista chega, transa com o dragão, mata o dragão, transa com a princesa, mata a princesa e vai embora.(Temos os Death que são os papás da cena, Morbid Angel, Opeth, entre outros...)

BLACK METAL:
Chega de madrugada, dentro da neblina. Mata o dragão e empala em frente ao castelo. Sodomiza a princesa, a corta com uma faca e bebe o seu sangue em um ritual até matá-la. Depois descobre que ela não era mais virgem e a empala junto com o dragão.(Bem...há bandas como os Emperor, Dimmu Borgir, Cradle Of Filth, e mais algumas)

GORE:
Chega, mata o dragão. Sobe no castelo, transa com a princesa e a mata. Depois transa com ela de novo. Queima o corpo da princesa e transa com ele de novo.(epá...que eu soubesse o estilo gore e splatter andam quase sempre juntos numa mistura...vejamos...só me ocorrem os Carcass,Repulsion,Disgorge, entre outros)

SPLATTER:
Chega, mata o dragão, abre-o com um bisturi. Sodomiza a princesa com as tripas do dragão. Abre buracos nela com o bisturi e estupra cada um dos buracos. Depois mata a princesa, faz uma autópsia, tira fotos, e lança um album cuja capa é uma das fotos.(vede GORE)

DOOM METAL:
Chega no castelo, olha o tamanho do dragão, fica deprimido e se mata. O dragão come o cadáver do protagonista e depois come a princesa (no bom sentido).( Eu diria que os Anathema e os Paradise Lost, são os únicos exemplos de jeito que me ocorrem)

WHITE METAL:
Chega no castelo, exorciza o dragão, converte a princesa e usa o
castelo para sediar mais uma "Igreja Universal do Reino de Deus".(Julgava eu que isto me ia dar água pela barba, afinal o google resolve....algumas bandas conheço de nome...são Ceremonya, Antestor, Crimson Moonlight, Frost Like Ashes, King's X...e por aí)

NEW METAL:
Chega no castelo se achando o bonzão e dizendo o quanto é bom de
briga. Acha que é capaz de vencer o dragão; perde feio e leva o maior cacete. Foge e encontra a princesa. Conta para ela sobre a sua infância triste. A princesa dá um soco na cara dele e vai procurar o protagonista Heavy Metal. O protagonista New Metal toma um prozac e vai gravar um disco "The Best Of".(Só me ocorrem nomes como os Linkin Park, Mudvayne, Il Niño, e pronto)

ROCK N'ROLL CLÁSSICO:
Chega de carona numa Kombi pintada, fumando um baseado que oferece
para o dragão, que logo fica seu amigo. Depois acampa com a princesa
numa parte mais afastada do jardim e depois de muito sexo, drogas e
rock n roll, tem uma overdose de LSD e morre sufocado no próprio
vômito.(Jerry Lee Lewis with his great balls of fire?!)

FOLK ROCK:
O protagonista chega acompanhado de vários amigos tocando acordeon,
alaúde, viola e outros instrumentos estranhos. Fazem o dragão dormir
depois de tanto dançar, e vão embora... sem a princesa.(Só conheço uma única banda de Folk e é Folk Metal, que são os Fintroll e se calhar Nokturnal Mortum se enquadre no género...)

BLUES ROCK:
Chega bêbado de uísque, mata o dragão, transa e se apaixona pela
princesa. Depois a princesa foge com seu melhor amigo, levando o
cavalo e todo o seu dinheiro.(talvez Skid Row e Warrant)

ROCKABILLY:
Chega, atropela o dragão, ajeita seu topete e dança a noite toda com
a princesa, mas morre de medo de pegar na mão dela.(O Rei, claro está...Chuck Berry, Hot Rod Lincoln, entre outros...a wikipedia tem tudo...às vezes...)

PUNK ROCK:
Joga uma pedra no dragão e depois foge mostrando o dedo. Pixa o muro do castelo com um "A" de anarquia. Faz um moicano na princesa e
depois abre uma barraquinha de fanzines no saguão do castelo.(Ramones, Sex Pistols, The Clash...)

PROGRESSIVO:
Chega, toca um solo virtuoso de guitarra de 26 minutos. O dragão se
mata de tanto tédio. Chega até a princesa e toca outro solo que
explora todas as técnicas de atonalismo em compassos ternários
compostos aprendidas no último ano de conservatório. A princesa foge
e vai procurar o protagonista Heavy Metal.(Dream Theater pá...)

HARD ROCK:
Chega em um conversível vermelho, com duas loiras peitudas e tomando
Jack Daniel's. Mata o dragão com uma faca e faz uma orgia com a
princesa e as loiras.(Guns'N'Roses, White Snake...)

GLAM ROCK:
Chega no castelo. O dragão ri tanto quando o vê que o deixa passar.
Ele entra no castelo, rouba o Hair Dresser e o batom da princesa.
Depois a convence a pintar o castelo de rosa e a fazer luzes nos
cabelos.(Kiss,T-Rex, Sweet, Slade, Alice Cooper, David Bowie(agora já não, mas...), Electric Light Orchestra, Mott The Hoople, etc...)

POP ROCK:
Chega, não luta com o dragão porque o empresário já deixou tudo arranjado, transa com a princesa e mais umas tietes contratadas que o acompanharam até o castelo, grava um Acústico MTV nos jardins do castelo e ganha alguns milhões por isso.(Se calhar os Blur...)

Texo retirado de: http://vc29.blogspot.com/2006/11/estilos-distintos.html

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Tanto de meu estado me acho incerto


Tanto de meu estado me acho incerto,
Que em vivo ardor tremendo estou de frio;
Sem causa, juntamente choro e rio;
O mundo todo abarco e nada aperto.

É tudo quanto sinto um desconcerto;
Da alma um fogo me sai, da vista um rio;
Agora espero, agora desconfio,
Agora desvario, agora acerto.

Estando em terra, chego ao Céu voando;
Nu~a hora acho mil anos, e é de jeito
Que em mil anos não posso achar u~a hora.

Se me pergunta alguém porque assim ando,
Respondo que não sei; porém suspeito
Que só porque vos vi, minha Senhora.

Luís de Camões

Não deixa de ter graça; sei este poema há anos e uma vez num serão tive de declara-lo, acreditem meus senhores - tive 2 brancas seguidas, as quais emendei com grande nódoa e mesmo assim tive de “comer” quase meia estrofe para concluir.

terça-feira, 11 de agosto de 2009


"Não me compreendo nem compreendo os outros. Não sei quem sou e vou morrer. Tudo me parece inútil e agarro-me com desespero a um fio de vida, como um náufrago a um pedaço de tábua.
Nem sei o que é a vida. Chamo vida ao espanto. Chamo vida a esta saudade, a esta dor; chamo vida e morte a este cataclismo. É a imensidade e um nada que me absorve; é uma queda imensa e infinita, onde disponho de um único momento."


Raul Brandão
Húmus.

domingo, 9 de agosto de 2009

Em todas as ruas te encontro


Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco

Mário Cesariny

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O número mágico de hoje é . . . 7


“Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, foi hoje condenado a sete anos de prisão efectiva e a perda de mandato.”

IN Público online 4-08-09.


Uma sentença exemplar, afinal também os “peixes gordos” são capturados nas malhas da justiça, admira-me sim é o facto de outros processos de iguais ou maiores dimensões estarem actualmente estagnados ou até mesmo esquecidos. Por agora estou satisfeito apesar de Alves dos Reis, peço desculpa, de Isaltino Morais ter recorrido da sentença.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Voltei


Cá estamos de volta outra vez, com algumas mudanças pessoais, ultimamente o reajustamento a essas mudanças influenciaram o meu apetite de escrita, neste caso de não escrita, mas o que interessa é que esta loja vai voltar a oferecer novos produtos aos seus fregueses.
Após uma viagem por duas cidades fantásticas da Europa, aterrei quase direitinho em Paredes de Coura com o objectivo de assistir a um dos mais míticos e nostálgicos festivais de Portugal, o meu grupo de “festivaleiros” desencantado por obra do acaso, revelou ser de “High Quality”, logo a diversão ficou garantida.
Destaco do festival o concerto de Franz Ferdinand – Espectacular. No entanto queria apresentar aos nossos leitores uma Banda francesa chamada Kap Bambino. Os Kap Bambino são originários de Bordeaux, são formados por dois elementos, na voz Caroline Martial's e no sintetizador electrónico Orion Bouvier, o seu som é um tipo de electro clash, bastante progressivo e cheio de energia, sendo a sua vocalista uma autentica “maluca” em palco.
Mais tarde voltarei com fotografias da minha viagem e com fotografias do festival, até lá não percam nenhuma postagem deste blog, porque nós também não.