terça-feira, 14 de outubro de 2008

NOB(R)EL ATITUDE


Martti Ahtisaari nasceu no dia 23 de Junho de 1937 em Viipuri (actualmente Vyborg na Rússia), a sua carreira começou por ser dedicada ao ensino, mas mais tarde optou por uma percurso dedicado à diplomacia.
Entre as suas passagens diplomáticas, recordamos a de 1973/1976, quando foi embaixador na Tanzânia, o seu reconhecido trabalho valeu-lhe posteriormente a nomeação de Comissário das Nações Unidas para a Namíbia em 1977, sendo que ulteriormente foi no mesmo país representante especial do secretário-geral, o seu papel foi de distinta importância, uma vez que foi pedra edificadora, para a independência do país em 1990.
Em 1987 é nomeado secretário-geral adjunto da ONU e fica encarregue da gestão e da administração, função que ocupa até 1991.
Regressado à Europa, em meados dos anos 90, toma uma forte posição a favor da paz nos Balcãs, chegando mesmo a presidir um grupo de trabalho da conferência internacional para a ex-Jugoslávia na Bósnia-Herzegovina.
Em 1994 foi eleito presidente da Finlândia, mas nunca abandonou a cena internacional, em 1999 junto com o antigo primeiro-ministro Russo,Viktor Tchernomirdin, consegue convencer o Presidente jugoslavo Slobodan Milosevic a pôr fim às operações militares no Kosovo contra a guerrilha separatista albanesa em troca do fim dos bombardeamentos da NATO.
Após concluir o mandato como presidente da Finlândia, criou a Crisis Management Initiative (Iniciativa de Gestão de Crises), uma fundação especializada na mediação de conflitos, a qual preside.
Em Janeiro de 2006 conduz as negociações, entre o governo indonésio e os separatistas do Movimento Aceh Livre (GAM), quando estes se encontravam em guerra há mais de 30 anos. O processo foi concluído com a chegada da paz entre ambos.
Em 2007 entregou um relatório ao conselho de Segurança, que indicava que o Kosovo deveria ser independente.

-Critica-

Num mundo que vive disparidades enormes, em que a pobreza e as guerras fazem parte do pão-nosso de muitos povos, é importante haver alguém que reme contra a maré.
Os prémios Nobel da paz são exemplos de dedicação a uma causa, tornar o mundo num local melhor, devem ser admirados e imitados, pois eles são os verdadeiros Heróis da esfera internacional.

2 comentários:

bela lugosi`s dead (F.JSAL) disse...

Embora a política oscile entre a manipulação subliminar e a evidente, entre os interesses privados de quem a serve (ou por ela é servido)e os interesses públicos de quem ela visa em primeira instância servir, a verdade é que por vezes a união entre o interesse privado e o geral, produz resultados positivos para todos. E positivo é sempre que a paz se agiganta face à violência, esta última, parte integrante do ser humano, esquecida e descurada em nome de uma espécie aparentemente orientada por altos valores morais e religiosos, que tem os seus espaços de acção delimitados e autorizados (subliminados) em nome da guerra, ou seja, de quem a faz, e como para haver guerra existem pelo menos duas partes nela participantes, existem pelo menos duas justificações para se poder matar e provocar sofrimento, mas existem sem dúvida muitas mais para não o fazer. Abraço

João Paulo disse...

Bom dia.

Meu caro amigo, em relação ao seu comentário só tenho a dizer que não é por nenhuma das razões que referiu... Não visito, nem comento o seu blogue, como até, actualmente, não tenho visitado nenhum, nem comentado, e até o meu tem estado um pouco parado! os afazeres têm ocupado o meu tempo e por essa razão não faço mais pk não posso!

Mesmo assim agradeço a sua forma honesta de falar/escrever, e as visitas que tem feito! Já agora até gostava de saber com quem troco estas opiniões, se não quer dizer aqui ou no meu blog, sabe o meu mail.

Bem haja!