“O empobrecimento dos países africanos por mecanismos de dependência externa é uma das principais causas do fenómeno migratório africano. O cancelamento das dívidas deve ser o primeiro passo para travar êxodo, avaliam activistas.”.
Verena Glass – Carta Maior
http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2007/janeiro-2007/divida-externa-na-africa-e-fator-decisivo-do-processo-migratorio/
Um dos maiores problemas a nível mundial é o endividamento da maior parte dos países africanos, o que provoca uma forte migração para países à procura de melhores condições de vida.
Eu levanto uma pergunta, para alem dos anos de colonialismo, de roubos e violações humanitárias, que factura, ainda terá de pagar África para ser livre.
Todos temos consciência que o Continente da Terra Vermelha é um dos mais ricos do mundo, no entanto é assolado por guerras, fome, doenças e como se não bastasse, é escravo económico de estados primeiro mundistas.
É urgente que alguém olhe para África e resolva de uma vez por todas perdoar a divida externa dos países deste continente, é impreterivelmente necessário que se procure ajudar no seu desenvolvimento económico.
É ainda imprescindível que os principais países mundiais estabeleçam alguma estabilidade política e social que contribua para o seu desenvolvimento, assim como para a fixação das suas populações.
Todas estas ajudas contribuiriam logicamente para acabar com a corrupção dos seus líderes, para a criação de postos de emprego, para uma melhoria nos recursos sanitários e de higiene e consequentemente para a melhoria na esperança media de vida.
Ao ajudar o continente africano não só nos redimimos por todo o mal que lhe fizemos ao longo da história, como também nos ajudamos a nós, ao acabar com a emigração clandestina. É importante que vejamos que são vidas humanas que estão em causa.
http://www.inesc.org.br/noticias/noticias-gerais/2007/janeiro-2007/divida-externa-na-africa-e-fator-decisivo-do-processo-migratorio/
Um dos maiores problemas a nível mundial é o endividamento da maior parte dos países africanos, o que provoca uma forte migração para países à procura de melhores condições de vida.
Eu levanto uma pergunta, para alem dos anos de colonialismo, de roubos e violações humanitárias, que factura, ainda terá de pagar África para ser livre.
Todos temos consciência que o Continente da Terra Vermelha é um dos mais ricos do mundo, no entanto é assolado por guerras, fome, doenças e como se não bastasse, é escravo económico de estados primeiro mundistas.
É urgente que alguém olhe para África e resolva de uma vez por todas perdoar a divida externa dos países deste continente, é impreterivelmente necessário que se procure ajudar no seu desenvolvimento económico.
É ainda imprescindível que os principais países mundiais estabeleçam alguma estabilidade política e social que contribua para o seu desenvolvimento, assim como para a fixação das suas populações.
Todas estas ajudas contribuiriam logicamente para acabar com a corrupção dos seus líderes, para a criação de postos de emprego, para uma melhoria nos recursos sanitários e de higiene e consequentemente para a melhoria na esperança media de vida.
Ao ajudar o continente africano não só nos redimimos por todo o mal que lhe fizemos ao longo da história, como também nos ajudamos a nós, ao acabar com a emigração clandestina. É importante que vejamos que são vidas humanas que estão em causa.
5 comentários:
Hum..A Terra-mãe é-me um tema caro...ando a preparar um mestrado em literatura africana. E com isso, tenho tomado contacto com algumas realidades. Primeiro, é bastante expressivo que a dívida externa de África é uma fraude. Se os países do continente estão endividados é porque nós os endividamos. A economia de mercado é uma invenção europeia. Mas, aqui levanta-se outra questão, África neste momento sofre tanto dos agressores exteriores como dos interiores e nada, por enquanto, nos garante que o dinheiro diminuísse esse facto, pelo contrário, a luta pelo poder provavelmente agravar-se-ia. A urgência de pensar África é tão premente e ainda assim vai sendo sempre tão adiada. Mais que pensar é preciso agir, é inconcebível que crianças morram diariamente sem ter absolutamente nada com que comer, beber, ou evitar maleitas, num país exportador de diamantes. O José Eduardo Agualusa tem alertado muito para uma certa mentalidade de escravo que surge nos ditadores africanos, i.e., não a mentalidade do escravizado mas a mentalidade do escravizante. É um péssimo sintoma quando um povo escraviza o seu povo (e nós que o digamos). O problema de África é muito complexo mas é solúvel. a começar justamente pelo endividamento, há que acabar de endividar um continente que precisa de se reerguer.
Penso que não é por aí que se vai resolver o problema. Mesmo sem dívida nenhuma, o povo africano nunca vai beneficiar de nada enquanto estiverem no poder marionetes do "ocidente" que a troco do enchimento do bolso mantêm o continente na miséria. É preciso não esquecer que os recursos do planeta não chegam para todos. Menos ainda quando a China (1,3 bilhão de habitantes)está a dar o pulo económico.
Concordo com o Sr. João Paulo, não acredito que o perdoar as dividas seja solução, a raiz do problema encontra-se nos países que tentam fazer negócio por terras de África em troca pouco ou quase nada.
Falasse hoje muito na responsabilidade social das empresas nas comunidades, pois bem, em África salvo raras excepções isso acontece. As empresas sugam até ao tutano o continente da africano, isto porque os governadores destes paises deixam estas empresas andarem lá, a troco de muito dinheiro. Como tal, acontece uma enorme displicência entre os mais ricos e os pobres.
Existe uma solução, não existe é vontade de a implementar, o mundo é um jogo de interesses global, esta é a realidade!
Caro Zé,
perdoe a intromissão, mas era apenas para lhe dizer que não possuo nenhuma informação sobre o livro que me solicitou. Creio que existem algumas recensões na net (via Jstor ou Muse) que poderá usar.
até breve e boas postagens
Meu caro o problema de África é simples: é a loja de conveniência do mundo. Está sempre aberta e a toda a gente, mas ninguém paga o que lá compra...
É o continente mais rico em recursos, no entanto o menos desenvolvido, pois continua a ser explorado, sem dó nem piedade, pelo 1º mundo.
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