Entreter o povo"(...)Ademais, deve, nas épocas convenientes do ano, distrair o povo com festas e espetáculos.".
Nicolau Maquiavel in O Principe.
Espero que compreendam agora de onde os nossos governantes tiraram a ideia de "dar rebuçados ao povão".
Herman José já não vai aparecer nas próximas fotografias da família SIC: o humorista desvinculou-se da estação de Carnaxide na sexta-feira (desde o fim da Roda da Sorte, em Dezembro, que não aparecia regularmente) e está aberto a novos projectos, venham de que canais vierem. “Saio porque infelizmente não há projectos a curto prazo e eu tenho o maior prazer em ser imagem de marca, mas a custo zero é um bocadinho ‘desaustinante’. Ficar sentado à espera que o telefone toque para eu ir apresentar um concursito é deprimente”, explicou ao PÚBLICO.Numa fase em que os espectáculos são, mais do que a televisão, o seu “core business”, Herman José considera que “faz sentido” não ter uma relação de exclusividade com nenhum canal e acha “interessante voltar ao mercado”. Vê-se perfeitamente na concorrência – tanto na RTP como na TVI. “Estaria bem em qualquer canal. A RTP foi a minha pátria durante muitos anos, mas curiosamente isso coincidiu com a fase José Eduardo Moniz, que agora está na TVI e com quem tenho relações privilegiadas”, diz. Até ontem, ainda não tinha recebido nenhum convite: “Os tempos não estão para grandes manias nem para grandes atitudes, por isso vamos todos fazendo navegação à vista, o que também me dá margem de manobra para pensar em apresentar os meus próprios projectos.”Garante ainda que sai de Carnaxide “sem qualquer dramatismo e sem qualquer ressentimento”. “Tenho pena de não podermos meter-nos todos na máquina do tempo e voltar a 2000, o ano em que comecei o Herman SIC. Eu fui para a SIC fazer o grande programa da estação dos domingos à noite e a partir do momento em que o programa foi descontinuado, em 2006, fiquei à deriva, mas ninguém tem muita culpa”, sublinha.
David- Miguel Angelo, Galeria da academia, Florença.
Alemanha



Procuramos saborear este dia ameno que caminha em direcção a uma primavera próxima, no entanto é-nos impossível, ou porquê estamos a trabalhar, ou porquê estamos doentes ou porquê temos aulas, ou porquê isto ou/e porquê aquilo