La Magdalena

Sei que não te chamas Madalena, muito menos acredito que sejas a “Virgem Pecadora”, mas mesmo que o fosses, acho que ninguém iria atirar-te a primeira pedra.
É engraçado…o nome Madalena até ligava contigo, tens a cara pequenina, o corpo pequenino e ao mesmo tempo pareces ser forte e decidida, sempre imaginei que alguém com esse nome fosse assim, tipo uma flor, alguém delicado, com mãos níveas e com uns lábios apetecíveis mas também eles à tua imagem, à imagem da Madalena, pequenos.
Se te disser que ontem quando entrei no carro fui sorrindo até ao meu destino, tu acreditas?
Fazia tempo que não me sentia “pedrado” sem está-lo, que não voava com os pés assentes na terra, que não pintava sem tela nem óleos. “ É preciso morrer primeiro para depois ressuscitar”, e que bom que é estar de volta.
Madalena, Maria M, Madalena, Maria M, Madalena… – Se eu te pedir mudas de nome? Não quero que penses que não gosto do teu mas apaixonei-me por uma Madalena. Posso ficar contigo, afinal de contas tu és ela, a minha Madalena, a minha Maria M.