segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Curiosidade


Deixa que as estrelas repousem na tua pele morena
Enquanto um olhar observa por trás de uma porta,
No ar, um ligeiro aroma a orquídea, lírio e a açucena.
Um poema que preenche uma hora morta.

Vagueia pelo quarto ao som de uma melodia,
Sente como a janela aberta deixa entrar uma aragem,
Que suavemente te envolve no final do dia
Entre suspiros de desejo, num fogo de passagem.

Solta o cabelo e dança, bate as asas pela casa,
Voa em pensamentos, deixa que os teus olhos vejam,
Quem te espreita sigilosamente no desassossego de te acariciar.

4 comentários:

continuando assim... disse...

voa!!!!

gostei

bj
teresa

Anónimo disse...

Claro que esta claridade ténue contribui...



Ou talvez porque as palavras tenham uma eloquente ( frouxidão ?) no sentir...

Ou talvez porque a profundidade da expressão, não é (bem) acompanhada pela verbal...

Ou talvez porque o gesto que esboças se sobreponha á pose da linguagem...

Ou talvez porque o momento é de muita fragilidade nos (meus ?) sentimentos...

Ou talvez, curiosamente, a curiosidade se prolongue numa manifestação alegórica...

No Funchal? Talvez... Quem sabe ???

Buda Verde disse...

=D

Anónimo disse...

Hoje pela tarde na pastelaria...

Homens e mulheres bebendo café.

Falavam e riam-se muito... tentando dissimular as máscaras.

Ah! se pudesses ver... o quanto de horror algumas são.

Recuei e saí com passo apressado, para não ouvir os seus trágicos e lancinantes gritos, e evitar os salpicos de baba que escorria por algumas delas...

... junto á capela, as caveiras saiam da sua clausura, e acompanhavam-me rua acima , rindo-se perdidamente de bêbadas, enquanto outras me fulminavam de raiva...

Queria ser tanto uma delas... e tu bem sabes que te digo a verdade.

Nunca reparaste ???

Ah ! podre ilusão ...