terça-feira, 11 de novembro de 2008

Reflexos do Mundo

A chuva que cai molha as cabeças, mas nem por isso refresca o pensamento, essa inquietude que não nos deixa, que nos consome cada momento das nossas vidas. A consciência daquilo que somos, daquilo que queremos e de como o fazemos, mas como é possível viver sem esse peso, sem essa amarra que nos limita, que nos impõe uma condição.
Muitas vezes somos aquilo que a nossa cabeça nos diz, estamos na condição em que pensamos estar, já pensaram que o mundo podia ser isso mesmo, o reflexo da nossa mente. Nada do que vemos é real, é tudo fruto de uma ilusão criada pelas nossas cabecinhas.
Por culpa deste meu louco pensamento é que eu estou aqui feito parvo a escrever, a pesar que há alguém que vai ler estas tretas que estou para aqui a rabiscar, mas será que vocês existem? Ou está tudo dentro da minha cabeça, dentro da minha vida imaginada, na minha realidade (apenas) virtual, onde vocês são os peões com rosto mas sem nome, sem história e inventados.
É bom pensar que nada existe, assim não sofremos, não passamos fome e não necessitamos ostentar os luxos impostos pela nossa sociedade, tudo faz parte de uma criação, onde nada é verdade e tudo é aquilo que pensamos é apenas a nossa exteriorização.

4 comentários:

Três horas da manhã disse...

Hoje andou a filosofar, faz bastante bem, o pensamento por vezes é o melhor refúgio da realidade, pois podemos transfigurar a realidade e transforma-la num mundo só nosso!

Esse texto dava uma bela sátira...

bela lugosi`s dead (F.JSAL) disse...

Pois...a questão é essa, será que existe mesmo realidade ou apenas uma representação dela, que cada um de nós realiza subjectivamente?

É uma perspectiva...

Buda Verde disse...

o que comentei não foi por crítica, muito pelo contrario.


seu texto esté bem "original", como bem disse. só que acho que negar a realidade uma atitude muito blasé. a transformação da realidade (prefiro "empirico") é complexo demais, "quase" impossível.
desanimar? quase inevitável.


abraço

Anónimo disse...

esta sua divagação faz-me lembrar um grande pintor (de quem eu sou fã incondicional)e muitas das suas obras SALVADOR DALI.