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(...) Para Barrow tudo era fascinante no corpo de Parker, o bronze e o perfume misturados, pareciam descarregados por uma garrafa de bom vinho, vermelho carnal e cheio de taninos aveludados por aquela luz escura de desejo.
A música que não tocava, soava bem alta na cabeça de cada amante, a Lua, protectora dos aventureiros, repousava já há algumas horas enquanto as almas se fodiam como se ao chegar a tarde o mundo fosse congelar (...)
- Quem és? Pergunta Barrow com receio e inquieto com a resposta
Levantou-se o mais longo silêncio. Nesse resto de manhã os dois já não falaram, o ligeiro fumo de dois cigarros apoderava-se do tecto daquela habitação como se uma nuvem negra e carregadinha de receio fosse cair (...)